biomares
Projecto LIFE 06 NAT/P/ 0000192
Conheça o novo projecto Biomares 2.0
Efeitos do Parque Marinho na conservação e gestão da biodiversidade
O projecto Biomares 2.0 surge no seguimento do projecto Biomares. Este permitiu obter as primeiras indicações sobre os efeitos das medidas de protecção na biodiversidade. No entanto, é fundamental perceber a relação entre essas medidas de protecção e os efeitos na biodiversidade a fim de melhorar a informação de base para as medidas de gestão e o entendimento do público sobre o funcionamento do Parque Marinho.
Fotografias de Emanuel Gonçalves
Monitorização das Pradarias Marinhas
As pradarias marinhas têm vindo a desaparecer devido a causas relacionadas com a acção humana e, por isso, são considerados habitats vulneráveis e em perigo de extinção. O projecto Biomares tentou restabelecer as pradarias marinhas, outrora existentes na costa da Arrábida, através da distribuição de sementes e da plantação de três espécies de ervas marinhas (Zostera marina, Zostera noltii e Cymodocea nodosa). Foram realizados transplantes entre 2007 e 2010, onde foram replantadas 60 parcelas na área do Portinho da Arrábida e de Galapos. As plantas foram colhidas na Ria Formosa e no Estuário do Sado, através de mergulho com escafandro e transportadas para a Arrábida onde foram plantadas.
Postura de ovos de choco em ervas marinhas
A tarefa de recuperação das pradarias marinhas continua mas requer muito trabalho intenso e o seu crescimento natural é um processo naturalmente lento. A área plantada tem duplicado todos os anos mas ainda é muito pequena relativamente ao que existiu outrora. A principal conclusão foi a de que é mais eficiente monitorizar e conservar as pradarias marinhas existentes em Portugal, contanto com a participação social. Assim, surgiu o programa “Adopte uma pradaria marinha!”
Comunicação e sensibilização do público
É necessário sensibilizar o público, decisores e gestores para a importância que o Parque Marinho tem na conservação da Natureza e para a sustentabilidade das pescas locais, bem como para o desenvolvimento do turismo de natureza e a promoção das actividades lúdicas.
Educação ambiental no Museo Oceanográfico
Educação ambiental no Portinho da Arrábida
<
>
Será uma das principais preocupações deste protocolo uma vez que apenas com o envolvimento da sociedade será possível alcançar plenamente os objectivos do Parque Marinho.
Folheto Mergulhos
descarregar +
Folheto Praias
descarregar +
Caracterização socioeconómica do Parque Marinho e área envolvente
O conhecimento mais aprofundado da realidade socioeconómica, implica a necessidade de um levantamento e especialização da informação socioeconómica do Parque Marinho, enquadrando os stakeholders intervenientes, bem como uma avaliação das mais-valias directas pelo Parque Marinho e percepcionadas pelos utilizadores. Assim, será criado para o efeito um Sistema de Base de Dados Geográficos, com a caracterização, localização e áreas de actividades dos stakeholders, e potenciais conflitos.